Basquete Brasileiro: Uma Jornada Histórica Rumo a Paris 2024
O basquete brasileiro está em festa! A classificação para as Olimpíadas de Paris 2024 foi conquistada de maneira espetacular, com uma vitória avassaladora sobre a Letônia por 94 a 69. Vitor Benite, um dos pilares da seleção, descreveu a vaga como “histórica” e destacou a importância do técnico Aleksandar Petrovic na campanha.
O Retorno de Petrovic: A Chave do Sucesso
Em abril, a Confederação Brasileira de Basquete surpreendeu a todos ao anunciar a volta de Petrovic, substituindo Gustavo De Conti. Benite elogiou a decisão, afirmando que o croata trouxe uma energia positiva e fez o time acreditar desde o início. “Ele conhece os jogadores, o sistema, como gostamos de estar em quadra. É um cara muito bom de grupo, sensacional e agregou demais”, disse Benite.
Momentos Decisivos: Da Derrota à Glória
O caminho para a classificação não foi fácil. A derrota para Camarões na fase de grupos foi um momento crítico. Petrovic, em um momento de tensão, alertou o time: “tem que se concentrar, se continuar assim a gente pega o avião para casa amanhã”. A equipe se uniu, ajustou a defesa e recuperou a confiança, culminando na vitória histórica contra a Letônia.
Durante a final, o Brasil teve um desempenho impecável no primeiro quarto, com 100% de aproveitamento nas bolas de três pontos em oito tentativas, fechando com 23 pontos de vantagem. “Quando começa o jogo, entra uma bola de três de tabela e depois o Caboclo acerta do outro lado na quadra, no fim do primeiro quarto, falei: ‘hoje é nosso dia’”, relembra Benite.
Gui Santos: A Nova Geração do Basquete Brasileiro
Gui Santos, do Golden State Warriors, é um dos rostos da nova geração do basquete brasileiro. Prestes a estrear nas Olimpíadas, Gui destacou a garra e a dedicação da equipe. “Sabemos da qualidade das outras equipes, mas a partida se dá dentro de quadra. O jogo é jogado. Foi assim durante o pré-olímpico e será assim em Paris também”, afirmou.
Gui também ressaltou a importância do retorno do basquete brasileiro aos Jogos Olímpicos após a ausência em Tóquio 2020. “Acredito que esse pode ser um momento de renascimento para o basquete brasileiro. Acho que essa é uma chance que temos de colocar o Brasil novamente no cenário mundial, que é onde merecemos estar”, declarou.
Desafios em Paris: França, Alemanha e Japão
O Brasil está no Grupo B, ao lado de França, Alemanha e Japão. A estreia será contra os anfitriões, liderados pela sensação Victor Wembanyama, em 27 de julho. Benite vê o lado positivo desse desafio: “Quem joga em casa tem obrigação de ganhar. Podemos usar essa situação de vir de baixo, como um time que ninguém espera muito, e jogar isso contra eles.”
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Experiência na NBA: Preparação para o Sucesso
Gui Santos destacou que sua temporada no Golden State Warriors foi fundamental para sua preparação. “Foi uma temporada de muito aprendizado. Estou jogando com os melhores, tendo a oportunidade de estar vivenciando e aprendendo cada vez mais. Estou me sentindo bem, confiante, temos uma boa equipe, um bom staff, vamos ver como será dentro de quadra”, apontou.
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O Futuro do Basquete Brasileiro
Com a classificação garantida, o foco agora está 100% em Paris. Benite, que já participou das Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro, considera um privilégio ter a oportunidade de disputar novamente o maior evento esportivo do mundo. “Essa conquista é a prova de que, às vezes, mesmo sem ter a melhor estrutura, quando as pessoas se juntam em prol de um objetivo, algumas coisas que parecem impossíveis podem acontecer”, concluiu.
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