Thiago Wild: A Virada Inacreditável que Fez História em Wimbledon

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Miguel Pérez

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Esporte:

Thiago Wild: A Virada Épica que Desafiou as Probabilidades em Wimbledon

O paranaense Thiago Wild protagonizou uma das maiores viradas da história recente do tênis brasileiro ao derrotar o britânico Paul Jubb na primeira rodada de Wimbledon. Em uma batalha de 3h38, Wild superou um início desastroso e salvou match-point para triunfar com parciais de 1/6, 3/6, 7/6 (8-6), 6/4 e 7/5.

Um Início Desastroso

Wild começou a partida de forma irreconhecível. Com um aproveitamento de apenas 54% no primeiro serviço e 36% no segundo, o brasileiro viu Jubb abrir 4/0 rapidamente. A situação piorou no segundo set, com Wild reclamando da garoa e pedindo a paralisação do jogo, que só ocorreu quando a chuva apertou.

“A largada do segundo set também foi ruim para o paranaense, que deixou escapar dois break-points logo no game inicial e encarou dois em seguida, sofrendo mais uma quebra.”

As Pausas por Chuva: O Aliado Inesperado

Após uma paralisação de mais de uma hora, Jubb fechou a segunda parcial e abriu 2/0 na terceira. Quando tudo parecia perdido, Wild salvou dois break-points e devolveu a quebra no quarto game. A definição foi para o tiebreak, onde o brasileiro salvou um match-point e venceu o set com um desafio.

O embalo continuou no quarto set, com Wild abrindo 2/0. Jubb reagiu, mas a chuva voltou a interromper a partida. No retorno, o brasileiro venceu três games seguidos e empatou a partida.

O Desfecho Dramático

No quinto set, Wild novamente abriu 2/0 e, apesar da reação de Jubb, manteve a cabeça no lugar. No nono game, o britânico salvou cinco match-points, mas Wild quebrou o saque do adversário mais uma vez e garantiu a vitória no primeiro match-point que teve, o sexto no geral.

Apesar da vitória, Wild terminou o jogo com menos pontos do que o adversário (166 a 175) e menos break-points convertidos (5 em 19 contra 7 em 14 de Jubb). No entanto, cometeu menos erros não forçados (61 a 68), o que foi crucial para a virada.

O Que Vem a Seguir?

Com essa vitória, Wild avança para enfrentar o dinamarquês Holger Rune, cabeça de chave 15, ou o sul-coreano Soonwoo Kwon. Será um desafio e tanto, mas a confiança adquirida com essa virada épica pode ser o diferencial.

Para mais detalhes sobre a trajetória de Wild e outros destaques do tênis, confira nosso artigo sobre a dramática vitória do Cruzeiro e a promessa de confrontos explosivos na Libertadores 2024.

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Escrito por

  • Miguel Pérez

    Miguel Pérez é um renomado jornalista esportivo com mais de dez anos de experiência em jornalismo de futebol. Vindo de uma família ligada ao futebol, Miguel passou sua infância em estádios de todo o Brasil, absorvendo a atmosfera e a paixão pelo esporte. Com sua caneta afiada e profundo conhecimento do futebol brasileiro, ele é capaz de trazer aos leitores não apenas notícias de última hora, mas também entrevistas exclusivas e comentários analíticos.

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